sábado, 24 de outubro de 2015

O excesso de informação atrapalha o investidor?



Até janeiro deste ano, posso dizer que era um investidor feliz.

Havia anos que mensalmente aportava 30% do meu salário nos investimentos, sempre com a mesma proporção: metade em renda fixa e metade em ações, seguindo as sugestões da corretora.

Pois bem. A partir da metade do ano passado, após a leitura de O Investidor Inteligente, de Benjamin Graham, a vida  financeira deu uma reviravolta. Apaixonado pelas lições do mestre Graham, modifiquei totalmente o método de seleção e compra das ações.

Adicionalmente, após ler um e-book sobre alocação de ativos, acrescentei a categoria de Fundos Imobiliários, as quais eu nunca tinha investido.

Após uma assinatura que fiz da Empiricus, acrescentei o dólar também e após começar a ler regularmente a Infomoney, além de investir no tesouro direto, comecei a comprar LCIs.

Recentemente, abri uma conta na XP, o que me abriu as portas para as debêntures, LCIs de bancos médios, CDBs com rentabilidades de 117% do CDI, além da possibilidade do investimento em fundos multimercados e que investem em ativos internacionais.

Estou deixando de fora o mercado de derivativos, que incluem as opções de ações, mini contratos de índices e dólar, além das chamadas vendas cobertas, aluguel de ações e outras cositas más.

O resultado de tudo isso?

Tenho ficado quase louco! Tenho tantas opções de investimentos, que está ficando complexo decidir em qual ativo investir, como balancear a carteira e definir as porcentagens de quanto devo colocar de dinheiro em cada categoria, além de uma série de outros detalhes de rentabilidade, prazos, valores mínimos e impostos que existem, que tornou o jogo do investimento um jogo de nível bem mais alto do que eu estava acostumado.

Dizem que o segredo das coisas bem sucedidas está na simplicidade. E definitivamente o jogo do mercado financeiro não está simples.

Que fazer? Estudar, estudar e estudar. Acho que esta é a saída.

Atualmente, tenho 4 categorias de ativos: Ações (utilizando Graham e Decio Bazin), renda fixa (LCI e Tesouro direto), Fundos imobiliários e dólar. Para o ano que vem pretendo acrescentar fundos multimercados e parei por aí, até atingir 1 milhão. É o máximo que a minha cabecinha consegue gerenciar.

Após o famoso milhão, vou tentar expandir mais as categorias de ativos, mas por enquanto, acho que assim está bom.

E vocês amigos, como fazem para gerenciar tanta informação?