terça-feira, 13 de novembro de 2018

Não dirijo nunca mais em São Paulo e carteira do mês.


Já a alguns anos, posso dizer que tenho um trabalho tranquilo. Não tenho mais deadlines insanos, chefes inseguros que fazem microgerenciamento ou mesmo medo de perder o emprego. O atingimento de certos objetivos profissionais e financeiros me permitiram ter este tipo de vida atualmente.

Todavia, ainda me desloco diariamente da região do ABC até o centro de São Paulo, perto da Praça da República. Faço isso utilizando transporte público, que por incrível que pareça, no horário que pego está bem mais vazio. Tomo duas conduções para ir trabalhar, sendo que na primeira posso ir sentado sem ninguém do meu lado e na segunda vou na famosa "sanfoninha" do ônibus, onde gasto 15 minutos em pé, mas sem ninguém encostando em mim.

No total dá 1h15 de viagem, em média, se não chover. Me sinto bem, porque posso ir lendo um livro ou ouvindo música, sem me importar com a selvageria do trânsito, deixando isso para os coitados dos motoristas de ônibus, que são verdadeiros heróis, pois aguentar o povo brasileiro e sua falta de civilidade e um mínimo de compostura não é fácil.

Pensando melhor, os motoristas também não são lá essas coisas, pois pelo menos na linha que eu pego alguns deles tem a cara de pau de ouvir músicas horríveis no último volume, mexer no celular e mesmo comer enquanto dirigem, sendo assim, merecem tudo o que acontece com eles também.

No mês de outubro tive que me deslocar do centro de SP para a região do Shopping Morumbi, que para vocês terem uma ideia se assemelha a saída para praia num feriadão todos os dias, por causa do trânsito. Como o transporte público nesta região é horrível, inventei de ir de carro.

Pior viagem. Depois de quatro dias de trânsito infernal, fiquei com torcicolo nos dois lados do pescoço, somente por conta da tensão. E olha que eu saía por volta das 16h30 do lugar. Fiquei em sofrimento todo o final de semana e não pude aproveitar direito um aniversário que aconteceu no sábado.

Foi quando percebi que somente com os dois últimos meses do lucro da minha carteira eu poderia pegar um Uber durante os próximos 6 anos todos os dias para ir trabalhar, se fosse o caso. Como é bom ter dinheiro!

Sendo assim, a última semana foi Uber direto, em que relaxava e ouvia algumas besteiras dos motoristas. Teve um até que me começou a falar de Bolsa, falando de canais de alta e baixa, suportes, ordens de start e stop. Me interessei um pouco e perguntei que corretora ele utilizava e este me informou que na verdade usava um SIMULADOR tipo Folhainvest para fazer as tais operações e que iria ficar rico quando aplicasse no mercado real!

Desejei-lhe boa sorte!


Teve um outro que com humildade se interessou sobre o assunto de investimentos, admitindo que não sabia nada e passei para ele via celular uma cópia do Homem mais rico da Babilônia, livro que considero junto com o Pai Rico, Pai Pobre os livros principais na vida de qualquer investidor iniciante. Espero ter mudado a vida de alguém, como estes livros mudaram a minha.

Bom, segue abaixo a nossa carteirinha de ações:


Ainda temos Guararapes, Metal Leve, Porto Seguro, Unipar, Sanepar, Santander e Mercantil do Brasil, mas não estamos comprando mais porque ficaram caras, mas mantemos porque ainda têm bons fundamentos.

No mais, mês maravilhoso após a eleição do nosso capitão com subida de 7% da carteira como um todo somente no mês de outubro.

Grande abraço à todos!