O último feriadão que tivemos me motivou a fazer o post. Como foi um feriado de quinta-feira, emendei a sexta e fiquei praticamente 5 dias em casa, uma vez que na quarta-feira já me auto impus um meio expediente. Como não tinha nada de viagem ou atividades planejado, passei os dias em casa, meio que fazendo apenas atividades como ler, descansar e assistir algumas séries, sair para comer, estas coisas.
Isso me levou a refletir sobre o que fazer com a independência financeira, a qual com uma boa probabilidade será atingida em 5 anos, segundo meu planejamento.
Continuarei a trabalhar no que faço hoje? Irei ler mais? Me exercitar mais? Serei mais evoluído espiritualmente? Pelos dias que passei no feriado, ainda terei que mudar muito o meu mental para isso.
Minha tendência natural é a preguiça. É não fazer nada. Meus prazeres principais, além de estar com minha esposa, é ouvir música, assistir a filmes e séries, navegar na Internet, bater papo e ficar deitado. Sair para comer também. Mas uma reflexão mais séria me fez entender que o que torna estes prazeres realmente prazeres é que são esporádicos. Passar um dia inteiro lendo ou assistindo filmes, que foi o que fiz neste feriado me fez entender que se tivesse dias seguidos disso, estas atividades perderiam o prazer.
Dito isso, acho que terei que buscar outras atividades produtivas, que me desafiem mentalmente, para sair do tédio que seria uma independência financeira não produtiva.
Muito me espanta no Brasil que existam pessoas, que por força de uma lei totalmente ultrapassada, se aposentam cedo, ganhando pouco e dedicam suas vidas em atividades inúteis, como ver novelas, se embebedar em butecos, jogar cartas e outras coisas mais. Qual o sentido de alguém com 50 anos ficar mais 20 anos assim?
Acredito que esta história de "aposentadoria" seja apenas mais um mito histórico, que tinha sentido antes, mas que no mundo de hoje, perde o sentido. A aposentadoria foi criada para proteger aqueles que não podiam mais trabalhar, devido à idade. Mas as pessoas trabalhavam em lavouras, em forjas, com trabalho pesado, que fisicamente não podiam mesmo continuar. Mas hoje, vemos pessoas totalmente saudáveis, com vigor físico, que não fazem absolutamente nada, apenas vivem de recursos de outros.
Que eu possa me espelhar em pessoas como Sílvio Santos, Warren Buffet, Abílio Diniz, Woody Allen e outros, que mesmo octogenários continuam produzindo e se melhorando. Que são úteis a outros e que não se dobraram à "cultura" que manda que após uma certa idade as pessoas devam ser apenas fantasmas, esperando a morte chegar.
Um grande abraço a todos!