Oi pessoal, espero que todos estejam bem.
No post de hoje, resolvi compartilhar um pouco da minha trajetória de investidor, uma vez que atingi o segundo milhão de reais em novembro do ano passado.
Em termos financeiros, até o ano de 2001, fui como qualquer brasileiro, ganhava meu salário e gastava ele todo e um pouco mais.
Era recém formado e ganhava razoavelmente, mas tinha muito descontrole nos gastos e não tinha educação financeira nenhuma.
Era uma época de deslumbre pois começava a ganhar meu próprio dinheiro e queria gastar e "aproveitar a vida".
Sendo assim, em 2001 estava na seguinte situação:
- Tinha uma dívida de uns 2000 reais no cartão de crédito
- Tinha o cheque especial estourado em 2000 reais também
Meu salário era algo como R$ 2500,00 por mês, o que hoje parece ridículo mas acredito que seria algo como uns R$ 10.000,00 em 2024. Eu me lembro que com uns R$ 10,00 nós conseguíamos encher o tanque do carro. Uma pizza era R$ 7,00.
A gerente da minha conta corrente me ligou e explicou que basicamente eu era um zé arruela irresponsável e que talvez a melhor maneira de corrigir o problema seria fazer um empréstimo de R$ 6000,00, cobrir as dívidas do cartão e da conta corrente e usar o resto como um fôlego para me reorganizar.
Achei boa a ideia e fiz o empréstimo.
Como minha mente era de um bom brasileiro zé arruela, depois de uns 3 meses estava novamente com a dívida no cartão e na conta corrente e mais o empréstimo para pagar.
Isso me espantou muito, porque sempre me considerei uma pessoa inteligente e outras pessoas também pensavam assim e me via nessa situação ridícula.
O ponto da virada foi a leitura do livro "Pai rico, pai pobre" do Robert Kyiosaki. Muitas pessoas não gostam dele mas tenho uma dívida e uma gratidão a ele porque este livro literalmente me salvou.
Comecei a entender realmente como o meu maior problema era minha mente e não que eu ganhava mal.
Assim, me tornar independente financeiramente virou uma verdadeira obsessão em minha vida.
Comecei a consumir toda e qualquer informação sobre finanças pessoais e investimentos e só pensava nisso.
Comprei os livros seguintes do Kiyosaki e posso dizer que não são tão bons quanto o Pai Rico, principalmente para a realidade brasileira.
Durante todos estes anos elaborei várias estratégias de investimentos, das mais ridículas as mais eficazes.
Na época li também um outro livro muito bom, chamado "O homem mais rico da Babilônia". Hoje em dia acredito que o Pai Rico e O homem mais rico da babilônia bastam para que qualquer pessoa entenda de finanças pessoais. Todos os canais de Youtube, Instagram e blogs de finanças pessoais podem ser substituídos pela leitura destes dois livros, sem perda nenhuma.
Assim, o Pai Rico me deu os conceitos de ativo e passivo, que aplico em tudo na minha vida, em relação a qualquer desembolso de dinheiro e do Homem mais rico... eu tirei o famoso conceito do "Pague-se primeiro", ou seja, assim que receber qualquer dinheiro, retirar pelo menos 10% e investir.
Implementei rapidamente estes conceitos na minha vida e posso dizer que tudo mudou.
Porém, o mais difícil não é incorporar os conceitos dos livros. O mais difícil é controlar a mente.
Mas isso fica para o próximo post.
No mais, a seguir temos nossa carteirinha do mês:
Grande abraço!
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