sábado, 25 de julho de 2015

Qual o ponto da independência financeira?



Caros amigos,

Estamos passando por muita turbulências no país. É especialmente cruel porque é um desastre econômico causado pelo governo e não obra de algum desastre natural ou problemas externos.

O próprio povo brasileiro se afundou e continua se afundando por votar em idiotas, ladrões e incompetentes. Em nome do que, não sei, porque desde que me conheço por gente, o país sempre foi um lixo, seja sob o domínio militar, liberal ou esquerdista, sendo o pior de todos o esquerdista.

Bem, indo ao assunto do post:

Qual seria o ponto em que poderia dizer que sou independente financeiramente?

Esta regra muitos já colocaram.
Para o Pai Rico, Pai Pobre, a independência é conquistada quando a renda passiva dos investimentos e empreendimentos é maior do que sua despesa. OK. Boa regra. Mas preciso de algo um pouco mais prático, com valores.

Dessa maneira, desenvolvi uma pequena "fórmula" pessoal, o qual me dá um indicativo de quanto preciso efetivamente em dinheiro investido para dizer que estou independente financeiramente.

A fórmula se constitui dos seguintes passos:

1) Determino qual é o valor mensal de dinheiro que precisarei todos os meses, para o resto de minha vida. Para chegar a este valor, fiz a seguinte conta: peguei meu salário e retiro o aporte que faço todos os meses. Dessa maneira, chego ao valor de 70% do meu salário. Hoje em dia eu já vivo confortavelmente com isso, dessa maneira, se os meus rendimentos me gerassem 70% do meu salário passivamente, estaria OK.

2) Determino uma taxa de juros real que os meus investimento poderiam gerar. Determinei o valor de 0,3% ao mês. Isso dá um juro real de 3,7% ao ano, além da inflação. Algo que facilmente uma NTB poderia gerar, turbinada com ações e fundos imobiliários.

3) Determino quanto tempo irei viver. Vou no site do IBGE, vejo a perspectiva de vida do brasileiro e coloco 10 anos a mais. Hoje esse valor está em 84 anos.

Assim, faço a conta ao contrário, que seria, qual seria o valor que tendo uma retirada de 70% do meu salário, rendendo 0,3% ao mês duraria até eu completar 84 anos?

Utilizando uma simples planilha de Excel, cheguei ao valor aproximado de 2 milhões e 100 mil reais (hoje, em julho de 2015).

Anualmente reviso os valores, uma porque meu salário aumenta, outra porque a minha idade também aumenta, além da expectativa de vida também aumentar. É claro que também temos o fato que posso viver mais de 84 anos, ficar demente, doente e outras coisas a mais, mas é um bom indicador.

E para vocês, o que fazem para calcular o valor de suas independências financeiras?

Grande abraço.

sábado, 11 de julho de 2015

Fundos de investimentos imobiliários



Os FII fazem parte da carteira desde o final do ano de 2013, aproximadamente.

Reservei um total de 15% do portfólio para eles, mas hoje em dia tenho aproximadamente 6% do total da carteira neles.
Como já havia postado antes, tive um grande aporte no começo deste ano e coloquei quase tudo em Tesouro Direto e LCIs. Sabe como é, governo petralha recém reeleito e outras coisas me fizeram ficar com medo e achei que mantendo tudo em renda fixa fosse mais seguro.
Vamos ver, o futuro dirá.

Minha técnica para escolher os fundos é muito simples:
1) Vou no site da BMF Bovespa e coleto a composição do índice IFIX, que é o índice que mede o desempenho dos fundos imobiliários como um todo.
2) Tiro da lista todos os fundos com participação menor do que 1% no índice.
3) Faço a partir da lista remanescente uma nova lista, mantendo as mesmas proporções que estes tinham no índice anterior.
4) Assim, toda vez que é a vez de aportar os fundos imobiliários, devido ao balanceamento porcentual da carteira, vejo quais são os fundos que necessitam do aporte, tentando reproduzir o mais fielmente possível o IFIX.

Eu absolutamente não tenho saco e nem tempo de utilizar a mesma técnica de análise fundamentalista que tenho para as ações, mesmo porque a coleta de dados dos fundo é muito mais difícil do que a de ações (onde quase tudo que preciso consigo do Fundamentus).

Utilizando esta técnica acredito que estou associando liquidez com diversificação e simplicidade.

Os FIIs vêm subindo bem este ano, com média de rendimentos de 0,8% ao mês, além de quase 1% ao mês de valorização de cotas. Um problema que ainda venho tendo é de liquidez, já que algumas vezes não consigo comprar cotas por falta de ofertas de venda ou disparidade muito grande de preços.

Mas acredito que à medida que o tempo for passando a liquidez irá aumentar.

Bem é isso. Espero o comentário de vocês sobre a validade da técnica ou se têm uma outra sugestão para compartilhar.

Grande abraço!

domingo, 5 de julho de 2015

Histórias do mundo corporativo - I

Histórias do mundo corporativo



Bem, dando um tempo nas postagens de finanças, resolvi fazer algumas postagens mais leves, mostrando a real do mundo corporativo, o qual vivi durante aproximadamente 13 anos.

Em 2009, estava trabalhando em um projeto em uma seguradora e trabalhei igual um verdadeiro jumento no Nordeste.
Chegava em casa todo dia após as 22 horas. Trabalhava de sábado, feriado, almoçava rápido, tudo para conseguir a tão sonhada promoção.

Na empresa se falava que para que para que alguém fosse promovido, você já deveria estar "atuando" como já estivesse no próximo nível. Ou seja, se você quisesse ser gerente, eles te colocavam como gerente e assim você ganhava como um subalterno, mas levava as rabadas e a pressão insana de ser gerente.

E assim era comigo.

Quando chegou a época da promoção, fiquei esperando como um verdadeiro idiota eles me ligarem. Alguns outros colegas foram promovidos e eu nada.

Um belo dia meu chefe me ligou. Falou: bem , sua avaliação foi ótima. Sua classificação ficou em "Muito acima da média". Mas como muita gente ficou na mesma classificação que você, tivemos que estabelecer um critério de desempate. E o critério foi: quem tem MENOS tempo de casa, fica na frente de quem tem MAIS tempo. O que?!, eu disse. Como assim. Aí me explicaram: quem tem menos tempo e ficou igual a você, é melhor que você. (:-((()

Bem, você caiu para "Acima da média" e de novo, tinha mais gente que podia nesta categoria. E assim , o segundo critério ficou "Quem é mais JOVEM fica na frente de quem é mais velho. Dessa maneira, caí mais um, para "Na média".

E daí, o golpe fatal: "A matriz dos EUA falou que era pra promover só quem era muito acima e acima da média e como você ficou na média, não deu para promover você".

E assim, aprendi a mais importante lição da minha vida: A empresa quer mais é que você se foda. Não espere nada da companhia que você trabalha. Cuide você de você mesmo. E assim, comecei a investir e aportar forte, para nunca mais depender de empresa, governo e nem ninguém (financeiramente é claro).

Grande abraço!