domingo, 7 de junho de 2015

A difícil escolha da alocação dos ativos



Ao iniciar a caminhada aproximadamente em 2001/2002, um dos problemas que me deparei era sobre qual seria a melhor alocação de ativos a ser feita.

Fiz primeiramente a divisão clássica: 50% em ações via fundo de ações do banco e 50% em renda fixa via fundos de renda fixa do banco também.

Após algum tempo, percebi que um outro problema seria o dos aportes. Tentei várias técnicas: fazer aporte 50% em cada um (RF e RV), fazer aportes iguais todo mês, fazer aportes rebalanceando a carteira e assim por diante.

A medida que o tempo foi passando, percebi que o melhor seria fazer aportes rebalanceando para porcentagens pré-determinadas.

Fixei as porcentagens em 37,5% em renda fixa, sendo metade em tesouro direto e a outra metade em CDBs e LCIs, 37,5 % em ações escolhidas segundo Benjamin Graham e Décio Bazin, 15% em Fundos Imobiliários e 10% em fundos cambiais o qual irei incorporar o IVVB11 (ETF do S&P 500).

Uma coisa que ainda me pego seria algo que chamarei de "desaporte". Ou seja, quando vender um ativo. Eu penso que uma boa técnica seria quando uma das categorias chegasse acima de 5% do valor pré-determinado, deveria vender para reequilibrar e dessa forma, estaria vendendo na "alta".

Nunca consegui fazer isso, seja porque no passado os meus aportes na categoria que estava mais baixa fez com que a carteira ficasse mais equilibrada, seja porque neste ano recebi um valor alto e não aportei segundo meus próprios critérios. Por medo deixei uma parte bem maior na renda fixa. Sabe como é, Petralhas de novo no poder, país virando país socialista e etc.

Outro problema com o qual me deparei foi o de quando vender as ações. Décio Bazin deixa claro que deve-se vender as ações quando estas deixam de remunerar o capital aportado em 6%, durante dois períodos seguidos.

Mas no caso de Benjamin Graham, este não deixa claro quando vender. A minha própria experiência mostra que quando a ação perde um dos critérios de escolha defensiva (favor ver aqui) esta tende a cair. Fiz a besteira de tentar esperar 2 anos como sugerido pelo Décio e vi que não é o melhor. O melhor é vender assim que os números ficam ruins.

E vocês , o que acham? Quais são seus critérios de alocação e venda?

Grande abraço!

5 comentários:

  1. Cara Colega Investidor!
    O critério a ser adotado acredito que seja muito pessoal. Cada um lida diferente ao risco do ativo desvalorizar e levar muito tempo a retomar os indicadores desejados ou nunca mais chegar a este patamar. Tendo como base o perfil sugerido como defensivo e sendo uma pessoa que não dedica muito tempo para analises profundas, eu sugeriria vender quando os indicadores piorarem. Se for o caso, se recompra mais a frente.

    Um Grande abraço
    Vinicius

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    1. Olá Vinicius, obrigado pelo comentário. Realmente, sua opinião é a que eu faço atualmente. A experiência demonstra (pelo menos para mim), que quando a ação perde os indicadores, sua tendência é cair. Fiz duas experiências. Com a CEMIG, vendi assim que esta perdeu os indicadores e vendi com lucro. No caso do Bradesco, esperei e realizei prejuízo.

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  2. Salvo engano, o Graham (ou foi Buffett) colocou como parâmetro de venda 100% de lucro. Vc comprou a R $ 14.00, qd a ação lhe devolver 100% de lucro (vc pode somar dividendos do período mais o valor dela) vc venderia

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  3. É um bom parâmetro. O problema surge quando os indicadores pioram, ou seja, o valor da ação cai. Recentemente aconteceu com a Cemig. Acabei vendendo com prejuízo.

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